Juvenal, Juvenal....

Que delícia ler novamente este livro para dividir com vocês! Já falei por aqui várias vezes sobre a minha relação com as plantas e a natureza, muito inspirada pela minha mãe, que era botânica. Por ironia, não é toda planta que resiste aos meus cuidados.
É um dom. Estou certa!

E como parar com aquilo que é sua paixão!? E verdade que pensar em um jardineiro aposentado é algo curioso.
Será mesmo que existe aposentar de uma paixão?
Juvenal é um jardineiro que infelizmente, vê-se obrigado a aposentar.
E que tristezas lhe atingem! Como não cuidar mais de seus belos jardins; de onde viria sua alegria?

Com ilustrações belíssimas, e de tom melancólico, vemos Juvenal em suas lembranças pelo seu ofício, sua paixão.
O jardim, sucumbe ao destino do não cuidado, e em inevitável união, os dois se entrelaçam em uma inércia, que parece conformada. Até que algo brilha novamente em Juvenal - não só em seu nome, mas em sua alma!

Um belo livro ilustrado para celebrar as alegrias da infância, o contato com a natureza e com a vida, puro júbilo!!